Blindagem: serviço não é apenas para carros luxuosos

A blindagem, que há alguns anos era considerada item de luxo e possível apenas para veículos potentes e de elevado padrão, tem se difundido agora também entre o universo de outras marcas e modelos menos luxuosos. Os altos índices de violência urbana tem feito com que donos de carros como Fiat Stilo, Nissan Tiida, Peugeot 307, entre outros, tenham buscado mais segurança nesse tipo de proteção.

“O medo ou trauma por ter sido vítima de algum assalto, principalmente nas grandes cidades, é o fator que mais motiva pessoas da classe média a nos procurar para executar a blindagem em seus veículos”, afirma Fábio Viscardi, diretor da Tecpro, blindadora localizada em Barueri, em São Paulo. A empresa, no mercado há mais de 10 anos, é especializada em blindagens de modelos de marcas luxuosas, como Jaguar, Porsche, Volvo, Mercedes, BMW, mas no ano passado também recebeu pedidos de proteção balística para modelos como Honda Fit, GM Montana e VW Golf.
Além do medo da violência, a evolução da tecnologia no processo de blindagem também foi determinante para o aumento do número de blindagem desses modelos de carro. “A manta de nove camadas, material que substituiu o aço em grande parte do habitáculo, diminuiu consideravelmente o peso do veículo. Tal redução viabilizou, então, que carros com motor de menor potência entrassem nesse segmento”, explica o executivo da Tecpro.
Com a manta balística e demais materiais usados para uma blindagem de nível III-A, a mais praticada atualmente no país – e que resiste até a cinco disparos de Magnum.44 -, o aumento de peso varia de 150 a 250 quilos, sendo a maior parte do peso provinda dos vidros com espessura de 21 mm.
De acordo com a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), em 2008 o Brasil produziu 6.982 blindados. São Paulo foi o primeiro no ranking nacional, com 65% da frota, seguido por Rio de Janeiro (21%) e Minas Gerais, com 4%.

Fonte: Portal da Blindagem

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