Minha primeira blindagem foi nos anos 90. Resolvi blindar meu carro por motivos óbvios: insegurança, índices alarmantes de assaltos e por ser uma pessoa pública. Já sofri quatro tentativas de assalto (incluindo tiros – um no vidro e um na porta) e uma tentativa de seqüestro. Não reagi em nenhum dos casos, simplesmente ignorei os assaltantes. No caso dos tiros que atingiram meu carro, o bandido ordenou que eu saísse do veículo apontando uma Glock preta em minha direção. Como já tinha conhecimentos básicos de armas, vi que poderia dar ré e fugir do local, já que na frente havia um carro do comparsa do assaltante. Jamais esquecerei os dois tiros que ele deu. Na tentativa de seqüestro, fugi com o carro, pois os ladrões estavam com revólveres de mão. Eles nem atiraram. Já blindei vários veículos e recomendo que as pessoas blindem seus carros em empresas que tenham seus Certificados de Registros atualizados junto ao Exército Brasileiro (CR). A minha mulher e meus filhos também andam com carros blindados e ainda acompanhados de seguranças.
Fonte ABRABLIN.