O jovem estudante morto dentro do Campus de Economia da Universidade de São Paulo (USP) expôs, mais uma vez, o perigo que ronda a vida dos brasileiros. Embora o rapaz assassinado contasse com um veículo blindado, não foi suficiente para evitar o crime. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Blindagem (ABRABLIN), em 2010 pouco mais de 7,3 mil veículos passaram a contar com esse sistema de proteção, incremento de 5,86% no confronto com o ano anterior.
O número, recorde para o segmento, revela que a criminalidade foi o grande estopim para que as pessoas procurassem na blindagem um meio de atalhar o sentimento de insegurança. Em maior número anteriormente no Rio de Janeiro e São Paulo, a proteção já se estende por outras capitais brasileiras.
O nível de proteção mais utilizado no país é o III-A, capaz de suportar tiros de revólver .44 Magnum e pistola 9mm. Segundo a associação, o público que mais usufrui da tecnologia é o masculino, com 65% de procura. Do total, 22% compreendem a faixa etária que se estende dos 50 aos 59 anos. Em relação à ala feminina, 30% fazem parte da faixa etária de 40 a 49 anos.
Apesar do crescimento da blindagem por todo o país, São Paulo ainda lidera o ranking com 66% de representação, seguido por Rio de Janeiro, com 20%, Pernambuco e Paraná, com 3% e 2%, respectivamente.
O consumidor que tiver o interesse na blindagem precisa desembolsar, em média, quase R$ 48 mil – considerando-se os números de 2010. Logicamente, o custo depende do nível de blindagem, do material utilizado e de outros fatores que o consumidor tem acesso no momento de efetuar a aplicação do sistema.
Fonte: Melhor Carro