Sensação de insegurança faz mais pessoas recorrerem à blindagem automotiva

Levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e divulgado recentemente mostrou que, entre os meses de julho e setembro desse ano, um terço das vítimas de latrocínio – roubo seguido de morte – foram assassinadas dentro de seu carro. Dos 69 casos registrados no terceiro trimestre, em 23 as vítimas estavam em seus veículos. O dado revela que a violência urbana continua elevada, o que justifica a crescente procura pela blindagem automotiva como alternativa de proteção.

“A imensa sensação de insegurança nos grandes centros urbanos é um dos fatores primordiais que induzem o cidadão a investir na blindagem de seu veículo. Nesse cenário, a melhora na economia também foi um fator que permitiu que mais pessoas tivessem acesso a esse importante recurso de segurança”, afirma Christian Conde, presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin).

De acordo com a entidade, no primeiro semestre de 2010 foram blindados no país 3.432 veículos, número 9,05% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. São Paulo continua sendo o campeão desse segmento, concentrando 66% da frota blindada. O valor médio da blindagem de um veículo é de R$ 48.750,00.

“Para que a blindagem tenha 100% de sua eficácia, porém, ela precisa ser cercada de cuidados. E tudo começa na escolha da empresa que faz o serviço. É o momento mais importante, quando o interessado pela proteção deve avaliar idoneidade e capacidade da empresa em oferecer o que ele realmente busca, sem pensar nos custos como fator fundamental nesse processo seletivo”, afirma Conde.

As empresas que produzem, comercializam ou realizam qualquer outra transação comercial com este tipo de produto (mesmo as locadoras de veículos blindados) precisam possuir o Certificado de Registro (CR) junto ao Exército para funcionar regularmente. Além desse documento, precisam do Relatório Técnico Experimental (ReTEx) para cada material a ser utilizado no processo de blindagem, devidamente testado e aprovado. A blindadora precisa ainda de uma autorização específica para cada veículo que blindar. O requerimento deve ser feito em formulário próprio e enviado à Região Militar (RM) onde a blindadora está registrada. Esse procedimento pretende evitar que carros blindados sejam utilizados por pessoas não idôneas.

“Esses cuidados são essenciais e somente assim o cidadão que procura na blindagem segurança e tranquilidade poderá se sentir verdadeiramente protegido”, diz o presidente da Abrablin.

Fonte: Portal da Blindagem

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