Polícia identifica 21 assaltantes que agem nos acessos à Avenida Brasil e Dutra

O cardiologista Alberto Antônio Azizi, de 71 anos, foi baleado de raspão na cabeça, às 5h30 desta sexta-feira, na esquina das avenidas Meriti e Brasil, altura de Cordovil, na Zona Norte do Rio, durante tentativa de assalto. O ataque aconteceu a 50 metros de cabine do 16º BPM (Olaria). Armados, os quatro criminosos fugiram num carro escuro sem roubar nada.

Segundo o delegado Roberto Cardoso, da 38ª DP (Brás de Pina), 21 assaltantes de carro que agem na região (nas proximidades do acesso à rodovia Presidente Dutra) já foram identificados.

Eles são das favelas Furquim Mendes e Dique, ambas no Jardim América. “Temos essas duas quadrilhas identificadas. Acredito que esses criminosos que atacaram o médico estão entre eles”.

Três tiros no carro

Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), em maio foram registrados 93 roubos de veículos na área do 16º BPM. No mesmo mês do ano passado, 55.

Três tiros acertaram o veículo: dois na porta do motorista, sendo que um deles atingiu o médico de raspão na cabeça; a outra bala entrou na mala do carro e parou no banco do carona onde estava a mulher dele, Sueli Pereira do Vale.

Alberto ia para Bangu buscar o neto. Motoristas desesperados deram marcha a ré, e outros mudaram de pista.

Para interceptar o médico, os criminosos bateram no carro dele, que ‘morreu’. Um dos criminosos desceu e fez vários disparos. Baleado, Alberto dirigiu até o posto da Polícia Rodoviária Federal na Pavuna, onde pediu ajuda. Ele e a mulher foram levados para o Hospital Getúlio Vargas.

Roubo de carros para vender peças

Na 38ª DP (Brás de Pina), foram mostradas fotos de vários criminosos, mas Alberto Azizi disse que não tinha condições de reconhecer os bandidos. Segundo o delegado Roberto Cardoso, os eles têm roubado carros para vender as peças.

Entre os itens, estão rodas, DVDs e bancos. Uma roda pode custar entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil. Para assaltar, quadrilhas alugam armas de traficantes das favelas. A PM informou que a cabine a 50m do crime funciona regularmente, com três policiais por turno: dois ficam no local e outro, em patrulhamento no entorno.

A nota destaca que a cabine tem pouca visibilidade para o local do ocorrido, “tanto que as vítimas procuraram socorro no Posto da Polícia Rodoviária Federal”.

Fonte: O Dia

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