Em Belém quadrilha de receptação de carros é presa

Foram presas mais quatro pessoas que roubavam e repassavam veículos aos receptores Elton Batista da Cruz, mais conhecido como “Cebola”, e Alvandro Vilela Júnior, ambos presos este mês. A quadrilha estava sendo investigada pela Divisão de Furtos e Roubo de Veículos e Automotores (DFRVA), por sequestro relâmpago e roubo de automóveis.

Patrese Ramón Souza Matos, 20 anos, o “Nop”; Ruan Diego Matos Gouvêa, 19 anos, o “Zek”, Fernanda Silva, 19 anos, e Adriana Cardoso, 20 anos, foram presos em flagrante às 16h de sexta-feira (15), em um kit net localizado na passagem Liberato de Castro, próximo a rua Barão de Igarapé Miri, no bairro do Guamá.

Policiais da DFRVA faziam campana às proximidades do kit net e observaram quando os acusados chegaram ao local em um Peugeot Sedan 206, prata, roubado, de placa trocada.

Com eles, foram encontrados dois revólveres calibre 38 e dez projéteis. A polícia acredita que os acusados roubavam carros e motos a mando de “Cebola” e Alvandro. “Eles têm relação com os dois receptadores. Roubam e repassam aos dois”, afirmou o delegado Marco Antônio Duarte, diretor da DFRVA.

“Zek” negou esta versão. “A gente roubava o carro pra uso mesmo, pra ir pra festa de aparelhagem e depois jogava fora”. Ele afirma também que não mantém relações estreitas com “Cebola” e Alvandro. “A gente (eu e o ‘Cebola’) só se falava, mas não tinha muito envolvimento. Nos conhecíamos por morar próximo”, revelou o acusado.

Em relação à Alvandro, “Zek” diz não conhecer. “O ‘Cebola’ eu só enxergo, assim como os outros que já foram presos. Mas o Alvandro eu não conheço”. A polícia espera que mais vítimas identifiquem os acusados.

Os quatro foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma e munição, roubo qualificado e formação de quadrilha. “Zek” tem também mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca da Capital, por assalto.

Suspeita-se que as duas mulheres presas seriam sustentadas pelos dois acusados com dinheiro proveniente dos roubos. A polícia estima que cada moto era vendida aos receptadores por R$600 e o preço de um carro varia entre R$1.700 e R$2 mil. A quadrilha adulterava os veículos e providenciava documentos falsos, revendendo os automóveis nas regiões do Salgado e Marajó, onde a fiscalização é menor.

Fonte: Diário do Pará

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