É preciso ressaltar que blindar um veículo é um procedimento muito caro, chegando a custar às vezes o triplo do valor do automóvel. Além disso, lembremos que estamos tratando duma questão que se refere à preservação da vida num momento de extremidade, de modo que ouvir especialistas e procurar empresas conceituadas e experientes é fundamental.
Ao blindar um veículo, muitas características do veículo são perdidas, o peso do veículo é alterado, e o sistema de absorção de impactos em acidentes é modificado:
“Andar num veículo como esses exige algumas lições extras. Não apenas para que a proteção realmente funcione, mas para a própria segurança no caso de acidentes. A indústria automobilística desenvolveu nos carros a capacidade de amassar como uma sanfona, para amortecer o impacto numa batida. Vidros e portas blindadas anulam esse efeito. Por isso, o rigor no uso do cinto de segurança e a velocidade reduzida, itens recomendáveis para qualquer motorista, viram um imperativo nos blindados.”
Além disso, outras questões devem ser pensadas: num caso real de assalto, como saber se a arma do criminoso é compatível com a blindagem existente no veículo? Impossível, praticamente. Outra: caso alguém tente assaltá-lo, estando você a bordo dum veículo blindado, qual a postura a se adotar? Fugir? Ressalte-se, também, que mesmo as melhores blindagens possuem limitações. Tudo isso deve ser considerado antes de blindar um veículo.
Blindagem e Polícia
O “Caveirão”, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, é o veículo policial blindado mais conhecido do Brasil. Sua blindagem protege os PMs até de tiro de fuzil 7,62. O ideal seria que todas as viaturas policiais possuíssem blindagem, mas com os preços praticados no mercado, qualquer estado iria à falência ao implementar esta medida.
Vejam o quadro abaixo, que mostra as características do “Caveirão” da PMERJ (fonte: Blog da Comunicação):
As blindagens são feitas com chapas de aço, aramida, cerâmica e materiais similares, algo parecido com a tecnologia dos coletes a prova de bala.
Fonte: Abordagem Policial