Tranqüilidade que não tem preço

Enquanto o mercado de segurança privada cresce, empresas ilegais entram na mira da Polícia Federal
Com o crescimento do mercado de segurança privada e o aumento das iniciativas empreendedoras, gerou-se a preocupação com a qualidade de produtos e serviços oferecidos. Associações e representações do setor criaram regulamentos que tem como objetivo assegurar a confiabilidade de quem contrata soluções para a segurança. Além disso, a Polícia Federal intensificou as fiscalizações das empresas que prestam serviços nessa área.O Brasil tem um perfil altamente empreendedor. Segundo o Sebrae, o país está em 8º lugar no ranking mundial de países empreendedores. De 1995 a 2000, 95% dos novos postos de emprego foram criados por empresas com até 100 funcionários, as microempresas. Os números impressionam principalmente por se tratar do país líder na cobrança de impostos e tributos. Na mesma proporção que novos empreendimentos são abertos, os índices de fechamento são altos. Menos de 50% dos negócios vivem mais de cinco anos.
No segmento eletrônico não é diferente, a cada ano entram novas companhias no mercado. De acordo com a ABESE (Associação Brasileira de Seguranças Eletrônicas), no Brasil existem mais de 8 mil empresas de segurança privada, um crescimento de 15% em 2007 que chegou a ordem financeira de US$1,2 bilhão. Com o aumento da demanda, surgem os ‘aventureiros’, responsáveis por aumentar o risco da tentação pelo menor preço. A boa notícia para o setor é que agora, os prestadores de serviço que não andarem na linha e não garantirem qualidade a seus clientes, não poderão funcionar, algo extremamente importante para um mercado tão significativo.
Para evitar que essas empresas continuem atuando, a Polícia Federal iniciou neste ano a Operação Varredura, que fiscaliza a atividade prevista na lei nº. 7.102/83 e faz com que o exercício da segurança privada seja autorizado em todo o território nacional, desde que esteja de acordo com as homologações e documentações necessárias expedidas pela própria Polícia. A ação já ocorreu em Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná, e a previsão é que ela se estenda para outros estados do país.
Além das ações da Polícia Federal, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) aprovou o projeto de lei nº. 1759/07, que regulamenta as empresas de sistemas eletrônicos de segurança. A nova lei torna mais explícitas as atividades prestadas, além de estabelecer que sócios e empregados não tenham antecedentes criminais. Uma outra exigência é que o prestador de serviço de monitoramento tenha uma central exclusiva para a atividade. Os que descumprirem as exigências ficarão sujeitas a advertência, multa e cancelamento do certificado de regularidade.
Francisco Ferreira, gerente comercial da Instalarme, está no mercado há mais de 20 anos e orienta o consumidor a contratar de forma segura, reduzindo riscos e evitando transtornos futuros. Para ele, uma das primeiras ações na hora de escolher é checar se o fornecedor está de acordo com a legislação. “É Importante ressaltar que todo cuidado é pouco quando falamos de segurança, o importante é contar com empresas que tenham ações imediatas, suporte técnico e transparência em suas ações”, completa Francisco.

Fonte: Portal da Blindagem

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