População de Dumont vive a insegurança sobre furtos e roubos

População está insegura diante de tantos casos de furtos e roubos, vereadores cobram apoio ao efetivo local

A insegurança que a população vive nos dias atuais é assustadora. Mesmo em pequenas cidades, à semelhança de Dumont e Pradópolis, essa sensação de insegurança é real. Os números de ocorrências de furtos a residências e estabelecimentos comerciais aumentam dia a dia. Sair de casa, diferente de outros tempos, é sinônimo de preocupação.

Segundo publicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), até o mês de setembro de 2011, por exemplo, foram registrados 46 furtos e sete roubos na cidade Dumont, além de 3 furtos em carros e os dois homicidios ocorridos em maio. Na lista não consta a morte de uma moradora, (mês passado) e do suícidio de um rapaz, ocorridos no Bairro, Nova Dumont. Durante todo ano de 2010, foram 64 furtos e seis roubos.

Os números apresentados, no entanto, estão defasados, só nos últimos 15 dias, ocorreram o sequestro de um empresário no centro da cidade de Dumont, sete furtos a residências e estabelecimentos comerciais. Essa situação levou vereadores a criticarem, na sesão de quinta-feira (10) o comando da Polícia Militar.

Os parlamentares pediram medidas urgentes para melhorar a segurança da cidade, “Precisamos marcar uma reunião urgente com o comando da PM, prefeito, vice-prefeito e cobrar uma nova situação, a nossa comunidade precisa de uma reposta”, afirmou Eduardo Lorenzato – presidente da Câmara Muinicipal de Dumont.

O presidente do legislativo ainda criticou e chamou de “infeliz” uma recente entrevista do capitão da PM Valter Gustavo da Silva. Na ocasião, o capitão diz que o número de furtos registrados não justifica o aumento do efetivo, pois em comparação ao mesmo período do ano passado teria havido uma redução de 13%, “Chega de falar de números, pois para a população a situação não está boa”, assegura Lorenzato.

O vereador pastor Julio Cesar (PPS) também cobrou mais do município em relação à situação da segurança, “Eu sei que o estado é responsável, mas quem coloca a cerca em minha casa sou eu, o estado não coloca, portanto vamos ao comando da PM e cobrar, não vamos conversar de futebol ou pescaria, mas mostrar que estamos insatisfeitos com a atual situação”, cobrou o vereador.

Segundo o parlamentar só naquele dia – quinta-feira – ele teria chamado a policia três vezes, “Minha esposa é comerciante e estamos com medo, hoje, tinha três estelionatarios na cidade, depois pessoas em um carro com placa de fora, agrediram com palavras uma moradora de nossa cidade” afirmou so pastor Julio.

Outros vereadores reforçaram o descontentamento com crescimento da criminalidade na cidade, “È impossivel não falar dessa onda de furtos que têm ocorrido em nossa cidade, acho que devemos formar uma comissão de pessoas que foram furtadas para participarem dessa reunião com o comando”, sugeriu Rogerson Bujarlon (Tê).

Para Juninho da Cap, as declarações do capitão da PM fomenta a vinda de bandidos, “Está tudo bem, tranquilo então eles – bandidos – decidem vir atuar aqui”. O veredor Fabinho seguiu os colegas, “Não dá mais para sustentar essa situação, essa reunião com o comando se faz necessária e uma posição deve ser tomada”.

Fonte: Jornal Ahora Online

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