Luxo blindado

No console, do lado direito, inúmeros botões provocam a audácia infantil, dormente em todo adulto, de querer testar o que cada um pode fazer. Sabendo desse inevitável fascínio, o paciente anfitrião dá a permissão para que todos eles sejam apertados.

Os que acionam mecanismos de massagem, dez ao todo, ao longo do assento e do encosto, são testados imediatamente, aconchegando mais ainda o passageiro da joia da engenharia e do luxo alemão. Das pernas ao ombro, tudo relaxa. Parece até um spa ambulante.

Depois de testar todo o conforto proporcionado pelo modelo, já fora do carro, num painel animado – para evitar avarias ao único protótipo –, os demais botõezinhos são testados. Para alegria da “criança” em corpo de gente grande.

Parece que estamos num videogame de batalha, com engenhocas dignas de James. O Bond, off course. Ataques de gases tóxicos são simulados, granadas jogadas próximas ao carro e pode se ver o estado da lataria e dos vidros após testes com armas usadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Conheça o A8 Security, o supersedã da Audi que custa R$ 1,5 milhão e foi criado para presidentes e diplomatas

Por Márcia Pereira, enviada especial a Genebra, Suíça

No fundo do estande da Audi, no Salão do Automóvel de Genebra, uma porta oculta se abria somente para alguns poucos visitantes. Atrás dela, um monólito negro de alumínio, cuja unidade só era quebrada por delicadas linhas de minilâmpadas led azuis e detalhes em prata, aguardava o privilegiado curioso.
Reagindo a um sutil toque do anfitrião, um alemão longilíneo, loiro (claro) e dono de uma voz mansa, uma outra porta se abre. O afoito explorador logo se acomoda num macio e aconchegante banco de couro creme, parte de um conjunto de quatro assentos que receberam o capricho artesanal de nove mil pontos de costura, e coloca as mãos no anatômico volante do novo Audi A8 Security.

No console, do lado direito, inúmeros botões provocam a audácia infantil, dormente em todo adulto, de querer testar o que cada um pode fazer. Sabendo desse inevitável fascínio, o paciente anfitrião dá a permissão para que todos eles sejam apertados.

Os que acionam mecanismos de massagem, dez ao todo, ao longo do assento e do encosto, são testados imediatamente, aconchegando mais ainda o passageiro da joia da engenharia e do luxo alemão. Das pernas ao ombro, tudo relaxa. Parece até um spa ambulante.

Depois de testar todo o conforto proporcionado pelo modelo, já fora do carro, num painel animado – para evitar avarias ao único protótipo –, os demais botõezinhos são testados. Para alegria da “criança” em corpo de gente grande.

Parece que estamos num videogame de batalha, com engenhocas dignas de James. O Bond, off course. Ataques de gases tóxicos são simulados, granadas jogadas próximas ao carro e pode se ver o estado da lataria e dos vidros após testes com armas usadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Vocação: “A alma da Audi é combinar tecnologia e sofisticação” – Paulo Kakinoff, presidente da Audi do Brasil

O monólito pouco se abala e protege com louvor seus passageiros. Seja bloqueando a ação dos gases e provendo ar puro em seu interior, seja facilitando a fuga de seus ocupantes, desobstruindo as portas, caso elas fiquem amassadas em um forte acidente a ponto de não mais abrirem. Uau!

Essa é a experiência que se tem no A8 Security, o primeiro sedã de luxo que sai da fábrica todo blindado. O preço do privilégio? Cerca de R$ 1,5 milhão. Uma quantia alcançada talvez somente por exclusivos Rolls-Royce e esportivos ultravelozes.

O carro surge num momento no qual a empresa alemã cobiça um mercado que cresceu, só no Brasil, em 2010, 55%: o de carros premium e luxury. Com intenção de se tornar líder mundial do segmento até 2015 e de dobrar o faturamento por aqui, a Audi passa a dispor de um
portfólio de peso. Literalmente.

O Audi A8 Security pesa mais de uma tonelada. “É um carro que emprega um nível de blindagem que, sinceramente, não vejo por que ser usado aqui no Brasil. É um veículo para presidentes e diplomatas”, diz Paulo Kakinoff, presidente da Audi do Brasil.

Conforto e proteção: bancos fazem massagem e sistemas de segurança garantem a sobrevivência dos passageiros

Bom, considerando algumas ações criminais que ocorreram com granada no Rio de Janeiro, no ano passado, e que no País temos presidente no Planalto Central, presidentes de empresas, uma nova casta de bilionários e muitos diplomatas aqui baseados, com certeza, o Security vai se tornar um objeto de desejo. Mas para 2012, quando ele começa a ser vendido.

No Brasil, uma versão não blindada já está à venda e custa a partir de R$ 505 mil. O carro pode ser customizado ao gosto do freguês, elevando seu valor até R$ 800 mil. A cor, por exemplo, pode ser criada exclusivamente para um único consumidor.

Se ele tem uma camisa ou outra peça de roupa que é o xodó de seu closet ou sua marca registrada, pode enviar o objeto à fabrica da Audi na Alemanha. Lá ela será reproduzida e aplicada nas partes metálicas do carro.

Depois de cerca de quatro ou cinco meses, o modelo único no mundo e com a cara do consumidor deve estar chegando a sua garagem. “Isso é a alma da Audi: combinar progressividade com tecnologia e sofisticação”, afirma Kakinoff.
Conheça o A8 Security, o supersedã da Audi que custa R$ 1,5 milhão e foi criado para presidentes e diplomatas

Por Márcia Pereira, enviada especial a Genebra, Suíça

No fundo do estande da Audi, no Salão do Automóvel de Genebra, uma porta oculta se abria somente para alguns poucos visitantes. Atrás dela, um monólito negro de alumínio, cuja unidade só era quebrada por delicadas linhas de minilâmpadas led azuis e detalhes em prata, aguardava o privilegiado curioso.
Reagindo a um sutil toque do anfitrião, um alemão longilíneo, loiro (claro) e dono de uma voz mansa, uma outra porta se abre. O afoito explorador logo se acomoda num macio e aconchegante banco de couro creme, parte de um conjunto de quatro assentos que receberam o capricho artesanal de nove mil pontos de costura, e coloca as mãos no anatômico volante do novo Audi A8 Security.

No console, do lado direito, inúmeros botões provocam a audácia infantil, dormente em todo adulto, de querer testar o que cada um pode fazer. Sabendo desse inevitável fascínio, o paciente anfitrião dá a permissão para que todos eles sejam apertados.

Os que acionam mecanismos de massagem, dez ao todo, ao longo do assento e do encosto, são testados imediatamente, aconchegando mais ainda o passageiro da joia da engenharia e do luxo alemão. Das pernas ao ombro, tudo relaxa. Parece até um spa ambulante.

Depois de testar todo o conforto proporcionado pelo modelo, já fora do carro, num painel animado – para evitar avarias ao único protótipo –, os demais botõezinhos são testados. Para alegria da “criança” em corpo de gente grande.

Parece que estamos num videogame de batalha, com engenhocas dignas de James. O Bond, off course. Ataques de gases tóxicos são simulados, granadas jogadas próximas ao carro e pode se ver o estado da lataria e dos vidros após testes com armas usadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Vocação: “A alma da Audi é combinar tecnologia e sofisticação” – Paulo Kakinoff, presidente da Audi do Brasil

O monólito pouco se abala e protege com louvor seus passageiros. Seja bloqueando a ação dos gases e provendo ar puro em seu interior, seja facilitando a fuga de seus ocupantes, desobstruindo as portas, caso elas fiquem amassadas em um forte acidente a ponto de não mais abrirem. Uau!

Essa é a experiência que se tem no A8 Security, o primeiro sedã de luxo que sai da fábrica todo blindado. O preço do privilégio? Cerca de R$ 1,5 milhão. Uma quantia alcançada talvez somente por exclusivos Rolls-Royce e esportivos ultravelozes.

O carro surge num momento no qual a empresa alemã cobiça um mercado que cresceu, só no Brasil, em 2010, 55%: o de carros premium e luxury. Com intenção de se tornar líder mundial do segmento até 2015 e de dobrar o faturamento por aqui, a Audi passa a dispor de um
portfólio de peso. Literalmente.

O Audi A8 Security pesa mais de uma tonelada. “É um carro que emprega um nível de blindagem que, sinceramente, não vejo por que ser usado aqui no Brasil. É um veículo para presidentes e diplomatas”, diz Paulo Kakinoff, presidente da Audi do Brasil.

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