Carro blindado elimina a ansiedade no trânsito

O medo e a insegurança causados pela violência crescente no trânsito das grandes cidades vêm alavancando consideravelmente o mercado de carros blindados no país, que atualmente possui uma frota de aproximadamente 15 mil veículos à prova de balas.

Além de diminuir o risco de sofrer um assalto ou até mesmo um seqüestro-relâmpago, o carro blindado também reduz a angústia e o desespero sofridos pelos passageiros de um veículo, principalmente em engarrafamentos.

“A condição de permanecer sempre alerta para eventuais ataques resultam em um processo de tensão permanente que inevitavelmente gera estresse e fadiga”, explica Ângela Kurita, diretora corporativa da AGP (American Glass Products), maior produtora de vidros blindados do Brasil.

Segundo a psicoterapeuta Olga Inês Tessari, especialista em medo de dirigir, atualmente 40% de seus pacientes sofrem de síndrome do pânico causada pelo medo de trafegar de carro pelas ruas de São Paulo.

“Muitos têm verdadeiro pavor de serem assaltados e não saem mais de casa se não estiverem acompanhados”, afirma a psicoterapeuta. Os sintomas causados por este medo são muito semelhantes ao de um ataque cardíaco – taquicardia, sudorese, falta de ar, vertigens – e podem levar à depressão.

“O carro blindado pode colaborar bastante para amenizar a crise de ansiedade destas pessoas, pois elas passarão a sentir mais seguras”, enfatiza Olga Tessari.

Para o engenheiro Joaquim Otávio Oliva de Assumpção, que possui um Golf  blindado, trafegar nas ruas de São Paulo com seu carro à prova de balas diminuiu sensivelmente o temor da violência nas esquinas da cidade.

“Com a blindagem, a minha sensação de segurança é muito maior. Hoje em dia fico mais tranqüilo ao saber que minha família está protegida ao sair de casa”, afirma. Apesar da maior proteção, Assumpção alerta que os proprietários de carro blindados também devem seguir alguns procedimentos que garantam maior segurança. “Com o automóvel blindado, há chances de escapar de um ataque, mas é preciso saber como agir nesta hora”, explica.

Fonte: Olgatessari

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